terça-feira, 10 de julho de 2007
sexta-feira, 6 de julho de 2007
Pena de morte para trabalhador que não aceitou um tapa na cara
Publicada em 06/07/2007 às 05h30mCarlos Brito - Extra
RIO - O vigia Rubineu Nobre, de 29 anos, cometeu um erro fatal: não aceitou ser tratado como um bandido por policiais militares e decidiu reagir. A escolha feita por ele teve um preço permanente. Rubineu foi assassinado sem chances de defesa pelo cabo da Polícia Militar André Luiz da Fonseca — lotado no 15º BPM (Duque de Caxias). Ele estava acompanhado do soldado Rodrigo Martins Pinto. O que os policiais não sabiam era que todos os passos do crime foram filmados por câmeras de vigilância em um posto de gasolina em Caxias ( assista ao vídeo exclusivo , dê a sua opinião sobre o caso e responda à pesquisa sobre o grau de confiança na PM ).
O crime aconteceu pouco depois da 1h30m do dia 10 de fevereiro deste ano, no posto de combustíveis Eurogáz, Centro de Duque de Caxias. Rubineu estava na garupa da moto de um amigo. Eles haviam ido até o local para abastecer o veículo quando acabaram abordados pelos dois policiais, que decidiram revistá-los. Morte em 6 segundos
Os PMs determinam que os dois levantem as camisas para verificarem se não estavam armados — o que, de fato, não estavam. Como as imagens deixam claro, sem nenhum motivo aparente os policiais dão tapas na cara de Rubineu, que, inconformado, decide reagir. Enfurecido por ter sido humilhado, ele tira a camisa e parte em direção aos dois policiais com o objetivo de acertar alguns golpes. Os PMs voltam a apontar as armas e levam o vigia para parte de trás do posto, onde funciona um lava-a-jato. Dezenas de pessoas já acompanham o fato.
A discussão continuou enquanto as câmeras registram tudo. Amigos tentam contê-lo, mas o vigia insiste em se aproximar para lutar com os policiais. Nesse momento, o cabo André Luiz saca uma pistola calibre 40, aponta em direção a Rubineu e dá dois tiros. O primeiro em direção ao chão. O segundo atinge o peito. O vigia, que não possuía antecedentes criminais e estava completamente desarmado, morre em apenas seis segundos — segundo avaliação feita pela perícia da Polícia Civil.
É inadmíssivel uma atitude como a desse "suposto policial". Nada justifica uma ação como essa... Ainda não chegamos ao fundo do poço definitivamente. Assistam o vídeo!!!!
Quem não teve nada melhor pra fazer Bruno Nery às 05:49:00 0 comentários pra tudo
quarta-feira, 4 de julho de 2007
Muito bom esse texto da Maria Jandyra da UNB
No segundo mandato (1990-1994), a distribuição de lotes e a promessa de construção do metrô representaram a esperança de casa e a perspectiva de emprego para as populações pobres. Trabalhadores com famílias inteiras migraram de zonas carentes do Brasil para Brasília, seduzidos pela possibilidade de uma colocação nas novas obras de urbanização.
Durante o terceiro (1998-2002) e quarto (2002-2004) mandatos, Roriz conquistou um eleitorado seguro com sua política populista sem se importar com o inchaço populacional da capital, muito menos pelo seu visível desordenamento urbano. Ao invés de erradicar, Roriz incentivou e disseminou a favelização em Brasília.
Nos quatro mandatos, foram muitas as denúncias contra o governo de Roriz, a maior parte delas afetando justamente os mais necessitados, como os desvios de verba do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e o superfaturamento da merenda escolar. Em diferentes processos, Roriz foi acusado de crimes contra a fé pública, improbidade administrativa, falsidade ideológica e até de racismo. Nada disso afastou seu eleitorado fiel que, ainda encantado pela imagem de 'pai dos pobres', editada por uma assessoria esperta e divulgada por uma mídia manipulada, conseguiu que Roriz fosse eleito para o Senado Federal em 2006.
No entanto, não foram necessários quatros mandatos na cadeira de senador para que Roriz mostrasse a todo o país o que os eleitores mais politizados do Distrito Federal já tinham percebido. Bastaram quatro meses. Atendendo a orientação de assessores que temiam por sua fragilidade vernacular e sua debilidade de raciocínio , Roriz silenciou durante seis dias após ter sido acusado de participar da partilha de um cheque de R$2,2 milhões, do Banco do Brasil, descontado no Banco de Brasília com a interferência do então presidente da instituição, Tarcísio Franklim de Moura.
Reaparecendo, Roriz fez, sobre os tapetes aveludados do Senado, o mesmo discurso messiânico que fazia nos grotões empoeirados da periferia do Distrito Federal, onde dominava as platéias com sua enganosa empatia. Não desconfiou que havia uma funda diferença na audiência. Com tom gaguejante e forçado, evocou santos e deuses em vão, negando explicações e camuflando a questão política ao assumir seu estudado tom religioso. Desnorteado, confundiu tribuna com púlpito. Era impossível crer no senador. Roriz queria que sua palavra de pastor fosse acreditada, suas lágrimas consagradas e perdoados seus insultos à gramática.
Um senador da República, pego e gravado em flagrante delito, não pode se esconder do país. Precisa sair de seu nobre refúgio, revelar-se e explicar-se. Mas o pregador que enganou em Brasília não consegue iludir o Brasil. Desta vez, o homem e o estilo se mostraram à Nação brasileira pelas câmeras de TV. Agora, sem manipulação, sem artifício. O Brasil viu e ouviu Roriz, nu e cru. Roriz concedeu a si próprio uma extrema-unção. Sem choro, nem vela.
Maria Jandyra Cavalcanti Cunha, lingüista, é pesquisadora do Núcleo de Estudos em Mídia e Política da Universidade de Brasília.
Quem não teve nada melhor pra fazer Bruno Nery às 05:57:00 0 comentários pra tudo
segunda-feira, 2 de julho de 2007
Site bão mesmo!!!!
Encontrei um site bom... na verdade nem todo mundo vai gostar. Só quem toca algum instrumento (guitarra) ou que goste de ver blogs por ver mesmo. É um site que tem muita coisa boa, ele é bem parecido com o Guitartrade só que esse site é gringo e muita gente (eu) não domina o idioma dos yankees, daí fica difícil, mas o Música e Música é tupiniquin daí fica mais fácil neh não??
Então acessa aí e baixe tudo que for possível. Eu já estou baixando.
Quem não teve nada melhor pra fazer Bruno Nery às 08:34:00 1 comentários pra tudo