Pena de morte para trabalhador que não aceitou um tapa na cara
Publicada em 06/07/2007 às 05h30mCarlos Brito - Extra
RIO - O vigia Rubineu Nobre, de 29 anos, cometeu um erro fatal: não aceitou ser tratado como um bandido por policiais militares e decidiu reagir. A escolha feita por ele teve um preço permanente. Rubineu foi assassinado sem chances de defesa pelo cabo da Polícia Militar André Luiz da Fonseca — lotado no 15º BPM (Duque de Caxias). Ele estava acompanhado do soldado Rodrigo Martins Pinto. O que os policiais não sabiam era que todos os passos do crime foram filmados por câmeras de vigilância em um posto de gasolina em Caxias ( assista ao vídeo exclusivo , dê a sua opinião sobre o caso e responda à pesquisa sobre o grau de confiança na PM ).
O crime aconteceu pouco depois da 1h30m do dia 10 de fevereiro deste ano, no posto de combustíveis Eurogáz, Centro de Duque de Caxias. Rubineu estava na garupa da moto de um amigo. Eles haviam ido até o local para abastecer o veículo quando acabaram abordados pelos dois policiais, que decidiram revistá-los. Morte em 6 segundos
Os PMs determinam que os dois levantem as camisas para verificarem se não estavam armados — o que, de fato, não estavam. Como as imagens deixam claro, sem nenhum motivo aparente os policiais dão tapas na cara de Rubineu, que, inconformado, decide reagir. Enfurecido por ter sido humilhado, ele tira a camisa e parte em direção aos dois policiais com o objetivo de acertar alguns golpes. Os PMs voltam a apontar as armas e levam o vigia para parte de trás do posto, onde funciona um lava-a-jato. Dezenas de pessoas já acompanham o fato.
A discussão continuou enquanto as câmeras registram tudo. Amigos tentam contê-lo, mas o vigia insiste em se aproximar para lutar com os policiais. Nesse momento, o cabo André Luiz saca uma pistola calibre 40, aponta em direção a Rubineu e dá dois tiros. O primeiro em direção ao chão. O segundo atinge o peito. O vigia, que não possuía antecedentes criminais e estava completamente desarmado, morre em apenas seis segundos — segundo avaliação feita pela perícia da Polícia Civil.
É inadmíssivel uma atitude como a desse "suposto policial". Nada justifica uma ação como essa... Ainda não chegamos ao fundo do poço definitivamente. Assistam o vídeo!!!!
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